Alimentação e reprodução do Bico de Lacre
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    Alimentação e reprodução do Bico de Lacre Empty Alimentação e reprodução do Bico de Lacre

    Sáb 30 Mar - 14:45
    Alimentação e reprodução do Bico de Lacre 18248010


    Alimentação e reprodução do Bico de Lacre

    Nome Científico: Estrilda troglodyta, Estrilda astrild e Estrilda rodophyga
    Nome Comum: Bico de Lacre
    Distribuição: São originários da África do Sul e Senegal mas aparecem praticamente em todo Brasil. Foi introduzido em diversos locais.
    Habitat: Campos abertos, campos cultivados e capoeiras.
    Características: 10 a 11cm de comprimento. Não são agressivas desde que disponham de espaço suficiente. È uma espécie calma de comportamento colonial que não tem problemas em povoar zonas próximas do homem sendo freqüentes em zonas bastante povoadas. Crê-se que seja uma das aves mais numerosas no planeta no presente caso se considerem as diversas sub-espécies existentes.

    Alimentação do Bico de Lacre

    Hábito alimentar
    Granívoro.

    Sementes
    Tipo para exóticos.

    Água
    Filtrada, renovada diariamente, em bebedouro limpo.

    Alimento vivo
    Convém na época de criação fornecer-lhes uma variedade de pequenos insetos (mosca da fruta) e alimento à base de ovo.

    Farinhada no.1
    Fêmeas em reprodução: mistura de 50% de fubá grosso de milho e 50% de ração de codorna (postura).

    Alimentação
    Uma mistura de sementes para aves tropicais, milho painço italiano e sementes de ervas constituem uma boa alimentação para estas aves. Deve existir sempre arenito em quantidades suficientes.

    Poli-vitamínico
    3 vezes por semana, no bebedouro.

    Areia
    Limpa, esterilizada, podendo ser fornecida junto com um complexo mineral


    Reprodução do Bico de Lacre

    Os ninhos preferidos são invariavelmente ninhos de corda em tubo que são preparados com fibras e penas no interior. A postura normal é de 4-5 ovos incubados por ambos os sexos durante 13 dias. Passado este período não deverão faltar as moscas da fruta e sementes germinadas em especial na primeira semana de vida das crias. Com alguma confiança nas aves (em particular se já criaram com sucesso) podemos anilhar as crias com cerca de 10 dias no ninho usando anilhas de 2,00mm. O desenvolvimento é lento quando comparado com os diamantes o que aliás é norma para os estrildideos e as crias apenas saem do ninho por volta dos 21 dias. Nesta altura a plumagem é ainda incompleta a embora demonstrem já a marca vermelha por cima do olho característica da espécie, a sua coloração é muito esbatida e o bico preto. Passadas cerca de 3 semanas já comem sozinhas ganhando as cores finais algum tempo mais tarde, por esta altura é normal que os pais se ocupem imediatamente com um novo ninho.

    Passadas cerca de 3 semanas já comem sozinhas ganhando as cores finais algum tempo mais tarde, por esta altura é normal que os pais se ocupem imediatamente com um novo ninho.
    Depois das primeiras posturas bem sucedidas podemos esperar que um casal formado se reproduza regularmente e com posturas bastante sucessivas. As crias obtidas em cativeiro nidificam com muito mais facilidade o que nem sempre se verifica noutras espécies, mas é evidente neste caso.

    As primeiras crias que produzi estão todas em reprodução no mesmo viveiro onde foram criadas sendo o único cuidado que tive de acasalá-las com crias de casais distintos (usando anilhas de cores diferentes). Um casal pode facilmente produzir 4 a 5 ninhadas por época não devendo passar este limite. O seu ciclo reprodutivo é bastante curto o que permite em muitos casos que se obtenham 15-20 crias por casal/ano.
    Este fato demonstra bem que a idéia corrente que as diversas espécies de estrildídeos são difíceis de criar em cativeiro nem sempre se aplica, para mais quando nos referimos a viveiros e não a gaiolas de reprodução onde os resultados são, para estas espécies, manifestamente inferiores.

    Período de reprodução
    Ano inteiro.

    Período de descanso
    É bom descansar nos meses mais frios.

    Sexagem
    É bastante difícil diferenciar o sexo destas aves. O macho apresenta nas penas do peito uma tonalidade mais avermelhada do que a fêmea, também no macho as penas do rabo são mais pretas. Também se pode distinguir o macho através do seu canto.

    Maturidade sexual
    10 meses.

    Material p/ ninho
    O ninho é construído com feno, fibra de coco e matérias macios.

    Incubação
    12 a13 dias.

    Gaiola do reprodutor
    29cm de comp. x 35cm de alt. x 25cm de larg.

    Viveiro
    Em cativeiro deverão ser mantidos em colônias de vários casais dependendo do tamanho do viveiro. 5 a 6 casais podem existir facilmente com outras aves em áreas de cerca de 10 a 20 m2.

    Ninho
    Tipo corda em tubo ou tipo caixa

    Ovos
    3 a 5 ovos brancos

    Saída do ninho
    17-20 dias, 1ª muda com cerca de um mês de idade. As crias são distintas dos adultos pela plumagem incompleta e bico preto.

    Anel
    2,00mm é a medida regulamentar, mas podem ser usadas anilhas de 2,30mm
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