Pássaro Quero-quero - Artigo
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Pássaro Quero-quero - Artigo Empty Pássaro Quero-quero - Artigo

Ter 11 Nov - 16:41
Boa tarde amigos Criadores de Pássaros !


Vamos conhecer o pássaro Quero-quero, o corajoso e defensor do seu do ninho e território.

  
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Quero-quero em vôo

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Quero-Quero protegendo seu ninho        Quero-Quero em vôo de ataque, para proteção do                                                                                                ninho.

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Filhote

O Quero-quero (Brasil) ou abibe-do-sul (Portugal) (Vanellus chilensis (Molina, 1782)), também conhecido por tetéu, téu-téu, terém-terém e espanta-boiada, é uma ave da ordem dos Charadriiformes, pertencendo a família dos Charadriidae. Em espanhol é conhecido por tero común ou teru-teru, e em inglês como southern lapwing. Ocorre em toda a América do Sul e em alguns pontos da América Central, e sendo uma ave muito popular acabou por fazer parte do folclore de várias regiões.

A denominação científica atual do Quero-quero é Vanellus chilensis, tendo sido descrito pela primeira vez por Juan Ignacio Molina em 1782, que lhe deu então o nome de Parra chilensis. Também pode ser conhecido como Belonopterus cayennesis e pertence à família Charadriidae, cujos fósseis mais antigos datam do Oligoceno médio, cerca de 30 milhões de anos atrás. Seu nome popular em português é uma derivação onomatopaica de seu grito, que repete várias vezes de dia ou de noite, na maior parte das vezes para a defesa de seu território.

Foram descritas quatro subespécies, que às vezes são fundidas duas a duas formando duas espécies distintas: Vanellus cayennesis (absorvendo a subespécie lampronotus) e Vanellus chilensis (absorvendo a subespécie fretensis). A IUCN reconhece apenas a espécie Vanellus chilensis.

As quatro subespécies reconhecidas são:

1) Vanellus chilensis cayennensis (Gmelin, 1789), ocorrendo ao norte da América do Sul.


2) Vanellus chilensis lampronotus (Wagler, 1827), ocorrendo abaixo do rio Amazonas até o norte do Chile e da Argentina.


3) Vanellus chilensis chilensis (Molina, 1782), ocorrendo na Argentina e no sul do Chile até a Ilha de Chiloé e Comodoro Rivadavia.


4) Vanellus chilensis fretensis (Brodkorb, 1934), ocorrendo no sul do Chile e sul da Argentina.

A IUCN refere que o Quero-quero ocorre como ave nativa na Argentina, Aruba, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Antilhas Neerlandesas, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela. Aparece ocasionalmente em Barbados, no México e nas Ilhas Malvinas. Foram feitos vários avistamentos também na América do Norte. Até recentemente era pouco comum na Bacia Amazônica, mas sua presença ali tem crescido, o que pode ser explicado pelo rápido desmatamento da região.

Características :

O Quero-quero é uma ave de porte médio a pequeno, com 32 a 38 cm de comprimento e 300 a 320 g de peso. Não há dimorfismo sexual. Quando adulto, ostenta esporões no ângulo das asas, usados como arma de ataque e defesa. Tem plumagem negra orlada de branco na testa e na garganta, e uma larga área negra no peito. Do topo da cabeça e lados do pescoço, até o dorso, é cinza, podendo ter um tom de marrom ou azul. As escápulas têm cor de bronze, as penas externas das asas passam dos tons acinzentados junto ao corpo até o branco, terminando em um azul-escuro quase negro. Por dentro as asas são brancas com extremidades do mesmo tom escuro. A cauda repete o mesmo padrão, mas possui uma fina faixa branca na extremidade. O abdômen é branco, a íris do olho é vermelha, o bico passa do vermelho ao negro na ponta, e as patas são avermelhadas. Tem um penacho fino de cor cinza ou negra na região posterior da cabeça. As subespécies apresentam como distinção ligeiras variações nessas características. Os recém-nascidos possuem uma penugem esparsa cinza-escuro ou castanha pintalgada de negro, já apresentando a típica mancha negra no peito, com o dorso do pescoço e o baixo ventre esbranquiçados.

Habitat : 

Vive em banhados e pastagens; é visto em estradas, freqüentemente longe d'água.
Mesmo sendo extremamente comum, é uma espécie ainda pouco estudada. Prefere viver em zonas de baixa altitude, em campos, praias arenosas, brejos, mangues e várzeas úmidas, onde predomine a vegetação rasteira, tolerando habitats degradados e a presença humana. Pode penetrar em áreas urbanas, quando escolhe partes abertas como aeroportos, jardins, gramados e até mesmo campos de futebol, pelo que frequentemente vira notícia atrapalhando os jogadores em partidas. 

Graças à sua vasta área de ocorrência e a uma população grande que parece estar crescendo, foi classificado como espécie em condição pouco preocupante pela Lista Vermelha da IUCN. Costumam andar em pares ou em pequenos grupos, mas já foram observados bandos de mais de cem indivíduos. Não há dados sobre o tamanho de sua população total, já que os estudos até agora realizados se concentraram principalmente sobre grupos de áreas urbanas. Não há tampouco evidência de que as atividades humanas estejam prejudicando a espécie como um todo.

Comportamento:

O Quero-quero é uma ave territorial muito vigilante, e dá o alarme ao primeiro sinal de algum intruso em seus domínios, seja dia ou seja noite. Apesar de ser um bom voador, sendo visto a fazer acrobacias no céu, passa a maior parte do tempo em terra. São em geral monogâmicos e pouco exigentes na elaboração dos ninhos, que constroem em uma pequena depressão no solo, e que consiste de um frouxo e raso amontoado de palha e gravetos em formato mais ou menos circular. 


Hábitos :

Adota às vezes tática de pescar semelhante à de certas garças, espantando larvas de insetos e peixinhos ocultos na lama mexendo rapidamente o pé.

Reprodução:

Na primavera, a fêmea põe normalmente de 03 a 04 ovos esverdeados de casca
pintada de negro que pesam em torno de 26 g, que, se a camuflagem de suas penas e outras táticas que empregam não despistam os predadores, os pais defendem vigorosamente, emitido gritos e voando rasante em sua direção como se fossem atacá-los, embora se retirem pouco antes de o contato se efetivar. Atacam também o homem, se este se aproxima. 

Nidificam em uma cavidade esgravatada no solo; os ovos têm formato de pião ou pêra, forma adequada para rolarem ao redor de seu próprio eixo e não lateralmente, sendo manchados, confundindo-se perfeitamente com o solo. Quando os adultos são espantados do ninho fingem-se de feridos a fim de desviar dali o inimigo; o macho, torna-se agressivo até mesmo a um homem.

Os filhotes são nidífugos: capazes de abandonar o ninho quase que imediatamente após o descascamento do ovo.

Durante uma estação reprodutiva, que varia de região para região e pode se estender até por metade de um ano, coincidindo com a época das chuvas, os pais podem produzir até 03 ninhadas. A taxa de natalidade é de cerca de 70%, mas somente cerca de 20% atinge a idade adulta. Pouco depois de nascerem os filhotes já acompanham os pais em suas andanças e se alimentam por conta própria, como eles, de insetos e outros pequenos invertebrados, sendo muitas vezes vigiados por um terceiro adulto ou pelo grupo. Com 60 dias de vida já podem voar e já mostram uma plumagem semelhante aos adultos, embora com estrias. Aves de rapina, mamíferos e répteis são os maiores inimigos dos filhotes, mas o homem muitas vezes destrói inadvertidamente os ninhos que se encontram em áreas de lavoura. Quanto aos adultos, já foi observado que o Caracará Plancus é um predador.

Alimentação :

Larvas de insetos, peixinhos ocultos na lama, insetos, pequenos crustáceos,moluscos e outros artrópodes que encontra na terra.

Manifestações sonoras

Voz: "tero-tero". Esse som é emitido dia e noite.

Curiosidades :

É muito estimado pelos fazendeiros, por ser o "vigia" das fazendas, funciona como sentinela dos lugares onde habita, alertando para qualquer alteração na sua área. Qualquer barulho ou intruso é logo denunciado pela gritaria.

É uma ave muito popular no Brasil.

Bibliografia : 

Helmt Sick, 1988. "Ornitologia Brasileira". 
Marco Antonio de Andrade, 1997. "Aves Silvestres - Minas Gerais". 
John S. Dunning & William Belton, 1993. "Aves Silvestres do Rio Grande do Sul".


Última edição por CÉLIA MARIA CAYRES em Ter 11 Nov - 21:12, editado 2 vez(es)
Eduardo Machado
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Ter 11 Nov - 16:53
Show , eis ai o Pássaro que quando vou levar meu filho pra jogar futebol nos ataca sempre rsrsrs amo esta ave !!! Vamos que vamos
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Ter 11 Nov - 17:22
Boa tarde amigos Criadores de Pássaros !

Eu também já senti os vôos arrasantes deste lindo e espetacular pássaro sobe a minha cabeça.

Foi até engraçado, depois, mas aconteceu num passeio no parque com a minha cachorrinha sem querer chegamos perto do ninho, ai começou o ataque do Quero-quero fazendo o maior escândalo juntamente com a minha cachorrinha que latia muito e ainda queria pegar o pássaro, essa situação chamou atenção das pessoas que estavam passeando, eu arrastando a minha cachorrinha para sairmos da mira do Quero-quero e tendo que me abaixar para desviar dos ataques dele e a minha cachorrinha louca para pega-lo, já ouvi e vi pessoas reclamando que as bicadas são fortes.

Até o meu marido e o meu sobrinho,que estavam distante, ouviram o canto ameaçador do quero-quero e os latidos da minha cachorrinha, o meu marido até comentou que não precisa adivinhar quem estava em apuros com o quero-quero.    

CÉLIA
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