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Qua 20 Abr - 11:34
Relembrando a primeira mensagem :

Aves em extinção criadas em cativeiro ganham chance de voltar à natureza
Próximo passo do projeto é trabalhar para a preservação da harpia

Publicação: 20/04/2011 08:00 Atualização:

Sílvia Laporte
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Harpia, no Zoológico de Brasília: projeto mineiro estuda forma de introduzir exemplares da espécie nascidos no cativeiro em reserva natural
Belo Horizonte — Ela já foi a soberana dos céus em todo o Brasil. Hoje, a harpia (Harpia harpyja), ou gavião-real, está praticamente restrita à região amazônica, sendo raramente avistada em outras áreas. A situação, porém, pode mudar para melhor. A imponente predadora, que chega a ter até 2,5m de envergadura, é uma das mais de 50 espécies cuja reprodução em cativeiro foi obtida pelo Crax — Sociedade de Pesquisa do Manejo e Reprodução da Fauna Silvestre, com sede em Contagem, município na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
“Modificamos toda a técnica de manejo em cativeiro e fomos bem-sucedidos na obtenção de filhotes gerados naturalmente e criados pelos próprios pais”, conta Roberto Azeredo, fundador e atual presidente da entidade. Desde 1999, 12 harpiazinhas nasceram no criatório do Crax. “Paramos por aí porque ainda não estabelecemos um canal seguro para a reintrodução dessa espécie na natureza. É um projeto que está encaminhado, mas exige patrocínio.”
Com os recursos adequados, milagres são possíveis nesse campo. Foi o que ocorreu com o mutum-do-sudeste (Crax blumembachii), o carro-chefe da iniciativa e que deu nome à organização. “Em 1975, começamos a trabalhar com um grupo de nove animais”, lembra Azeredo. Na época, os especialistas afirmavam que não existiam nem 200 indivíduos na área de ocorrência da ave, que originalmente ia do norte do Rio de Janeiro ao sul da Bahia, passando pelo leste de Minas Gerais. Uma parceria estabelecida há 20 anos entre o Crax e a Cenibra (empresa de projetos ambientais ligada à Companhia Vale do Rio Doce) mudou tudo.
Batizada de Projeto Mutum, a iniciativa prevê que aves nascidas no criatório do Crax sejam soltas em uma área de Mata Atlântica localizada em Ipaba (MG), a 235km de Belo Horizonte, pertencente à Companhia de Celulose Nipo-Brasileira. Estudos realizados em 2006 indicaram que já havia cerca de 200 mutuns-do-sudeste apenas naquela área, incluindo aqueles que foram soltos e seus descendentes. “O número é muito alto, considerando que a população mundial da espécie é de cerca de mil indivíduos”, avalia o biólogo Edson de Paiva, especialista em ecologia e conservação ambiental responsável pelo projeto.
“A iniciativa representa uma esperança de sobrevivência para essa ave típica da Mata Atlântica, abundante, no período colonial, no Sudeste do Brasil, e que hoje está ameaçada de extinção. Livre na natureza, o mutum só existe atualmente em outros seis lugares no país, quatro deles na Bahia e dois no Espírito Santo. Aqui, ele tem a chance de se reproduzir, migrar e colonizar novas áreas”, comenta Paiva.
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Preservação: Paiva e Azeredo em frente a um mutum, na sede do Crax
As aves são importantes para a preservação de biomas, pois desempenham uma função vital na propagação de centenas de plantas, principalmente as frutíferas. “Elas levam as sementes para longe”, explica o biólogo. Como a Mata Atlântica é um dos biomas mais ameaçados do planeta, estando hoje reduzida a menos de 8% de sua extensão original, segundo estudos desenvolvidos pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a importância do Projeto Mutum dispensa explicações.
“Além do mutum-do-sudeste, o projeto já possibilitou a soltura de macucos (Tinamus solitarius), capoeiras (Odontophorus capueira), jaós (Crytpturellus n. noctivagus), inhambuaçus (Crytpturellus obsoletus), jacuaçus (Penelope obscura) e jacutingas (Pipile jacutinga)”, acrescenta o biólogo. Todas elas aves reconhecidas pela eficiência na dispersão de sementes. A jacutinga, por exemplo, tem papel importante na reprodução do palmito doce (Euterpe edulis), que também está ameaçado de extinção.
Desafio
Estima-se que um projeto como esse custe cerca de R$ 120 mil por ano, considerando gastos com manutenção, reprodução e manejo em cativeiro, reintrodução em áreas preservadas e monitoramento das aves reintroduzidas. No entanto, não é esse o principal obstáculo para que as majestosas harpias encontrem espaço na natureza. “É uma meta desafiadora, considerando o grau de ameaça em que elas se encontram e a necessidade de uma extensa área preservada que ofereça condições ecológicas suficientes para abrigar a espécie”, afirma Paiva.
“Um casal de harpias precisa de 250 a 300 presas por ano, principalmente animais que vivem no topo das árvores, como macacos, quatis e aves de grande porte”, explica Roberto Azeredo, do Crax. Isso significa que uma dupla dessas só consegue sobreviver em áreas de riquíssima biodiversidade. E, como, a cada dia, a chamada civilização avança um pouco mais sobre a vegetação nativa, é difícil encontrar áreas assim. Edson Paiva acredita que uma área capaz de abrigar a espécie é a Fazenda Macedônia, situada na região do maior remanescente contínuo da Mata Atlântica em Minas Gerais, o Parque Estadual do Rio Doce. Ele alerta, porém, para a necessidade de novas pesquisas, para avaliar o impacto dessa reintrodução. “Se os estudos indicarem a viabilidade da ideia, a Cenibra está disposta a incluir a espécie no escopo do projeto”, garante.
"A iniciativa representa uma esperança de sobrevivência para essa ave típica da Mata Atlântica (mutum), abundante, no período colonial, no Sudeste do Brasil, e que hoje está ameaçada de extinção”
Edson de Paiva, especialista em ecologia e conservação ambiental

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Criar é uma arte e devemos fazer da melhor maneira possível 


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