Manon - Ama-seca
Ter 2 Abr - 15:23
Manon - Ama-seca
CORAÇÃO DE MÃE
Quem pensa que a ama-seca de antigamente não existe mais, não conhece o Manon, um pássaro que além de chocar o ano inteiro, também cuida dos filhotes dos outros.
Com a super valorização da eficiência nos anos 80, virou "caretice" ficar em casa, cuidando dos filhos e constituindo uma feliz e prolífera família.
Quem acha que os velhos tempos estão enterrados de vez, precisa conhecer o Manon, este pássaro de aparência discreta, mas cuja eficiência se processa de outra forma.
Sem ele, muitas espécies praticamente não existiriam em cativeiro e por uma razão muito especial: ele é doído por sua prole.
E não apenas pelos seus filhotes, mas também pelos de outros pássaros da mesma família, que ele cria sem o menor preconceito.
Foram esses dotes de "pai adotivo" que lhe valeram a consideração dos criadores não apenas no Brasil, como em todo do mundo.
Afinal, Manon é pai e mãe para toda hora, exatamente nos moldes de antigamente.
Originário da Ásia, este pássaro é membro da família dos Estrildídeos e, ao contrário de muitas aves, surgiu graças à intervenção do homem.
O Manon é resultado de uma seleção de criadores japoneses a partir da espécie silvestre Lonchura striata - raríssima hoje em dia.
Com aproximadamente 11cm de tamanho, ele habitava as regiões da Índia, China Meridional, Taiwan, sendo encontrado desde o Sul até Sumatra.
Através da seleção, o Lonchura striata ganhou sua variedade doméstica, o Manon.
O nome brasileiro deriva de designação francesa, Moineau du Japon (Pardal do Japão), mas há quem o conheça também por Capuchino do Japão.
Na Inglaterra, o nome é Bengalese.
Seja qual for a denominação, porém, o indivíduo em questão é o mesmo: um passarinho com ares humildes e coloração discreta, que vai do preto ao branco, passando pelo marrom e canela.
As cores podem mesclar-se em formar um padrão uniforme ou absoluto; portanto, existem Manons totalmente brancos, como outros branco e canela e até tricolores.
PAIS ADOTIVOS
Como no velho ditado que diz que em coração de mãe sempre cabe mais um, em ninho de Manon sempre há lugar para filhotes - seus e de outros pássaros da família dos Estrildinos.
Diamante Gold, Diamante Sparrow e Bavette, por exemplo, são espécies que por uma razão ou outra acabam não se reproduzindo em cativeiro.
Quando muito, a maioria chega a botar ovos que estariam perdidos.
Amigável, o Manon deixa bem claro que a coisa mais importante em sua vida é a reprodução.
É uma espécie terrivelmente prolífera, bem no estilo "família de coelho ou rato", que procria o ano inteiro - fazendo uma pausa apenas na época de muda de penas, que ocorre em geral no período de fevereiro a maio.
Essa é uma das razões pelas quais os criadores de aves exóticas não abrem mão de seus Manons, tão importantes na hora de cumprir o ciclo da reprodução.
Para começar a criação, o primeiro passo é separar os casais.
Como o Manon não apresenta dimorfismo sexual (diferenças físicas entre macho e fêmea), o ideal é deixar vários exemplares adultos ( com 4 ou 5 meses) juntos em uma gaiola comunitária.
O primeiro que começar a cantar, emitindo um trinado curto - algo como tch-thc-tch abrindo levemente as asas e eriçando as penas da garganta e peito, provavelmente é um macho e deve ser posto numa gaiola à parte.
Para diferenciá-lo, o criador pode usar um anel de metal preso a uma das patas ou identificá-lo pelas marcações coloridas.
CORAÇÃO DE MÃE
Quem pensa que a ama-seca de antigamente não existe mais, não conhece o Manon, um pássaro que além de chocar o ano inteiro, também cuida dos filhotes dos outros.
Com a super valorização da eficiência nos anos 80, virou "caretice" ficar em casa, cuidando dos filhos e constituindo uma feliz e prolífera família.
Quem acha que os velhos tempos estão enterrados de vez, precisa conhecer o Manon, este pássaro de aparência discreta, mas cuja eficiência se processa de outra forma.
Sem ele, muitas espécies praticamente não existiriam em cativeiro e por uma razão muito especial: ele é doído por sua prole.
E não apenas pelos seus filhotes, mas também pelos de outros pássaros da mesma família, que ele cria sem o menor preconceito.
Foram esses dotes de "pai adotivo" que lhe valeram a consideração dos criadores não apenas no Brasil, como em todo do mundo.
Afinal, Manon é pai e mãe para toda hora, exatamente nos moldes de antigamente.
Originário da Ásia, este pássaro é membro da família dos Estrildídeos e, ao contrário de muitas aves, surgiu graças à intervenção do homem.
O Manon é resultado de uma seleção de criadores japoneses a partir da espécie silvestre Lonchura striata - raríssima hoje em dia.
Com aproximadamente 11cm de tamanho, ele habitava as regiões da Índia, China Meridional, Taiwan, sendo encontrado desde o Sul até Sumatra.
Através da seleção, o Lonchura striata ganhou sua variedade doméstica, o Manon.
O nome brasileiro deriva de designação francesa, Moineau du Japon (Pardal do Japão), mas há quem o conheça também por Capuchino do Japão.
Na Inglaterra, o nome é Bengalese.
Seja qual for a denominação, porém, o indivíduo em questão é o mesmo: um passarinho com ares humildes e coloração discreta, que vai do preto ao branco, passando pelo marrom e canela.
As cores podem mesclar-se em formar um padrão uniforme ou absoluto; portanto, existem Manons totalmente brancos, como outros branco e canela e até tricolores.
PAIS ADOTIVOS
Como no velho ditado que diz que em coração de mãe sempre cabe mais um, em ninho de Manon sempre há lugar para filhotes - seus e de outros pássaros da família dos Estrildinos.
Diamante Gold, Diamante Sparrow e Bavette, por exemplo, são espécies que por uma razão ou outra acabam não se reproduzindo em cativeiro.
Quando muito, a maioria chega a botar ovos que estariam perdidos.
Amigável, o Manon deixa bem claro que a coisa mais importante em sua vida é a reprodução.
É uma espécie terrivelmente prolífera, bem no estilo "família de coelho ou rato", que procria o ano inteiro - fazendo uma pausa apenas na época de muda de penas, que ocorre em geral no período de fevereiro a maio.
Essa é uma das razões pelas quais os criadores de aves exóticas não abrem mão de seus Manons, tão importantes na hora de cumprir o ciclo da reprodução.
Para começar a criação, o primeiro passo é separar os casais.
Como o Manon não apresenta dimorfismo sexual (diferenças físicas entre macho e fêmea), o ideal é deixar vários exemplares adultos ( com 4 ou 5 meses) juntos em uma gaiola comunitária.
O primeiro que começar a cantar, emitindo um trinado curto - algo como tch-thc-tch abrindo levemente as asas e eriçando as penas da garganta e peito, provavelmente é um macho e deve ser posto numa gaiola à parte.
Para diferenciá-lo, o criador pode usar um anel de metal preso a uma das patas ou identificá-lo pelas marcações coloridas.