Apresentação

Oi pessoal! Sou nova no fórum, nunca tive um pássaro de estimação e nem de criação, exceto na infância quando havia um jacutinga no quintal da chácara onde eu morava, depois uma pata que ficou por pouco tempo com minha família e uma vez que apareceu uma periquita branca no quintal de meu avô, que por sinal também foi um dia criador de pássaros.

Meu avô tinha um viveiro enorme em seu quintal e gaiolas com passarinhos de várias espécies por muitos anos. Eu ajudava a cuidar dando larvas criadas em gavetas próprias, ração, quirera e tudo mais, porém, eu mesma nunca fui fã de pássaros em gaiola, pelo espaço limitado quando poderia vê-los soltos e felizes em meu próprio quintal.

Portanto, quando apareceu um canário amarelo belga recentemente, fiquei preocupada em como seria criar um. Mudei para uma casa em Paulinia há pouco tempo e em dezembro ele atravessou numa rasante sobre minha cabeça para bater direto na janela de minha cozinha, provavelmente pelo reflexo do vidro, além de ser seu primeiro vôo e estar completamente perdido. Me aproximei sem problemas e o peguei em minhas mãos sem ele protestar. Ficou só me olhando. Ele tomou um belo susto com a pancada, embora não tenha se machucado.

Dei água e eu tinha alpiste que ele comeu feito louco em minhas mãos. Eu pretendia soltar em seguida, mas um jardineiro que estava aqui no dia disse que o passarinho iria morrer, porque por ser manso desse jeito era com toda certeza já criado em gaiola e não saberia se virar por conta própria na natureza. Meu marido que já teve aves quando criança gostou do canário e topou de cara adotar. Não perdemos tempo, compramos gaiola, acessórios, ração e tudo mais que precisasse para deixar ele confortável. Então agora faz 1 mês e 13 dias que estamos com essa figurinha em nossas vidas. Uma curiosidade: um dia depois dele ter aparecido, coloquei sua gaiola no quintal para tomar banho de sol e alguns minutos depois apareceu outro canário em sua gaiola!

Era também um belga, mas de cor alaranjada. Mas por mais que ele deixasse eu chegar perto, não permitia que o pegasse, então ele voava e depois voltava. Foi assim um dia inteiro. Eu não tinha arapuca e nem experiência, então fiquei frustrada porque provavelmente eles eram um casal, mas no final do dia o alaranjado foi embora para nunca mais voltar. Uma pena, teria sido interessante um fazer companhia para o outro. Enfim, provavelmente não era para ser esse o destino.

Dá trabalho, o amarelinho que ficou comigo está com problemas de saúde desde que o peguei por conta de ácaros e ainda estamos tentando descobrir se ele tem mais alguma coisa devido ao seu quadro asmático. Mas ao mesmo tempo é uma alegria acordar de manhã e a primeira coisa que fazemos é dizer "olá" para o nosso Piu. Não sabemos o sexo com certeza, embora eu me refira ao passarinho como "ele". Mesmo com as referências de anatomia descritas nos fóruns esse nunca cantou, então poderia muito bem ser "ela". Por outro lado, como ele está rouco e a veterinária disse que esta é a época da muda de penas, ele não cantaria nem que quisesse, embora pie para mim.

Enfim, ele ou ela, é muito querido e tento fazer o meu melhor para trazer conforto e qualidade de vida para o bichinho. E preocupada com sua saúde decidi me cadastrar aqui no fórum para ter contato com quem entende mais do que eu para tirar dúvidas sobre os problemas de percurso. Já recebi algumas respostas e agora preciso realmente aguardar a consulta com a veterinária. Agradeço a todos e parabéns pelo espaço, é realmente muito útil! Um grande abraço, Flávia.