Vamos discutir um pouco sobre -Genética - Até onde ela realmente influencia !

Relembrando a primeira mensagem :

Boa tarde !

Vamos criar uma discussão que faz parte da vida de todo CRIADOR ´´ Genética ``

Até onde ela influencia ou influencia em tudo, como realmente escolher suas matrizes para conseguir filhotes campeões ? Manejo e qual a diferença que pode fazer para o alado ?

Vamos lá pessoal !!!

Abraços

Bons pássaros sempre existirão,agora craques,campeões de vez em quando surgem alguns. Genética faz parte mas não é garantia de que se terá um grande campeão se fosse assim o buriti dominaria todos os torneios de trinca é apenas uma opinião de quem está aprendendo diariamente.

então
os trincas começaram a serem criados a apenas de uns 5 anos para cá,tem muito trabalho a ser desenvolvido ainda.
comparado com outras espécies vocês estão engatinhando
mas o tempo mostrara os resultados
não se iludam que não chegarão, o criadouro buriti aonde eles pretendem chegar
eles investem no que ha de melhor e esbarram em coisas ainda não dominadas,cada espécie tem seus segredos a serem descobertos e cruzas de resultados.
outra coisa não adianta dar uma FERRARI na mão de quem nunca dirigiu nada.
se alguem conseguir uma criação que de apenas bons resultados seria magico ou sortudo $$$$$$$$$$$$$$
eu preferia acertar toda semana com toda esta sorte nas loterias
impossivel

Genética é o começo e o fim de um bom trabalho, acho que isso é de concordancia geral, acho que nenhum louco ousa dizer que vai fazer uma ave, sem embasamento, a não ser que goste de perder tempo!

Manejo é essencial para aprimoramento da genética, não conheço um criador que dispense uma boa genética para trabalhar.

Alguém discorda que para fazermos excelentes aves, precisamos da tal genética discutida?!

Vou me dar o direito de ser um pouco polemico, mais não quero ofender ninguém, muito menos quem ja comentou e tem seu ponto de vista.

O maior defeito do criador brasileiro, é achar que só dele sai coisas boas, e fazer disso seu próximo passo, se não tem dinheiro para investir, passa a basear seu projeto, na critica a genética, só pq momentaneamente não pode adquirir aves de padrão.

Ja ouvi de criador consagrado nacionalmente, que não se faz trabalho de genetica em trinca, pq é chutar no escuro, devido aos antepassados da linhagem ser desconhecida, isso quando ele não tinha como investir alto, Hoje ele roda o Brasil, comprando as aves que se destaca nas grandes rodas, e GRITA em bom tom, quem faz um grande trabalho de genética com ajuda de universitários em  zootecnia.

A observação é que isso aconteceu após ganhar uma bolada de uma ação contra o Estado em que reside.

Ou seja quando não tinha $, era desnecessário o alto investimento, hoje que tem muito$, é primordial....

Minha contribuição empírica com exemplos reais sobre o assunto.
Depois de uns 15 anos ou mais sem ter pardos, resolvi adquirir um, isso foi dia 05 desse mês e ano.
Depois de muita conversa sobre os ascendentes dele, resolvi conversar com alguns criadores e fazer a tal árvore genealógica dele.
Segue abaixo, apenas para ilustrar o que vou relatar:

 
 
 

				Trisavô Paterno: Orleans (Rep. Haine)
			Bisavô Paterno: Tanso Velho	Trisavó Paterna: Mateira
	Avô Paterno: Tanso Filho
			Bisavó Paterna: São Bento	Trisavô Paterno: Garanhão (Rudi)
				Trisavó Paterna: Mateira (filha repetidor)
Pai: Tanso Neto Anel: IBAMA OA 2,6 510562 Data Nasc.: 15/12/2008

                                                                                         

						Trisavô Paterno: Bugre Velho
					Bisavô Paterno: Celebridade	Trisavó Paterna: Benga
		Avó Paterna: Celebridade Filha
					Bisavó Paterna: Velha (Domingos)	Trisavô Paterno: Mateiro
						Trisavó Paterna: Mateira
Nome: TANSINHO Anel: SISPASS 2,6 SC/A 002652 Data Nasc.: 18/01/2013
						Trisavô Materno: Engrenador (Rep. Alcino)
					Bisavô Materno: Gauchinho	Trisavó Materna: Desconhecida
		Avô Materno: Cabeçudo
					Bisavó Materna: Bico Branco (Domingos)	Trisavô Materno: Mateiro
						Trisavó Materna: Mateira
	Mãe: Sangue Azul Neta Anel: IBAMA OA 2,6 256442 05/06 Data Nasc.: 10/12/2007

                                                                                         

		Trisavô Materno: Encrenca Velho
	Bisavô Materno: Encrenca (Jair)	Trisavó Materna: Caiçara Velha
Avó Materna: Sangue Azul Filha
	Bisavó Materna: Sangue Azul  Mãe	Trisavô Materno: Sangue Azul (Cesinha)
		Trisavó Materna: Desconhecida

O trisavô por parte de pai foi um grande repetidor, o Orleães, que pertenceu ao Sr Haine Hilbert, criado com pais mateiros e no sistema de viveiro aberto (abrirei um tópico contando como se criava com esse método na época), pássaro de canto mateiro, passou a "virar canto" depois de 04 anos de preto, o bisavô Tanso Velho, foi criado pelo seu Haine, deu de presente, nunca cantou bem nem repetiu, após 07 anos de preto começou a repetir, tenho amigos com fitas K7 com ele cantando por mais de um minuto, qdo morreu em Criciuma todos dizem que fazia mais de 100 cantos, tendo fitas com cantadas de 104 cantos, é canto pra caramba. Ótimo raçador e transmitiu muito bem essa característica. Por parte de Trisavô Materno, o Engrenador do Sr Alcino Quarezemin, tb mateiro, repetia muito e botou muitos filhotes bons e repetidores com diversas fêmeas de diversos criadores diferentes. O filho dele, Gauchinho manteve essa característica. Aliás foi i 1o. curió Ana Dias da cidade, já abriu com 7 ou 8 samaritás, infelizmente  se mudou para o mesmo prédio o dono de um curió com canto Florianopolis e em menos de uma semana acabou com o canto do Gauchinho que se tornou então um raçador com a característica de botar inúmeros filhotes bons e repetidores.
Chegando ao âmago do assunto.
Eu tive o AFIF, irmão do Gauchinho de pai e mãe, tirados no mesmo ano, porém o AFIF foi da 1a. ninhada, soltou com exato meio canto, ninguém o quis, ficou rolando de um lado para o outro até que na 4a. muda de preto desandou a repetir com canto perfeito (Patricio), de inicio 7 a 8 samaritás, chegando a 12 samaritás posteriormente, pássaro de torneiro com mais de 15 troféus somando seus donos, inclusive eu, o passei qdo ele tinha 14 anos e foi usado como galador, nunca botou um filhote que prestasse.
Resumindo, mesmo sendo de mesmo pai e mão pássaros tem características totalmente diferentes.
A genética nos ajuda a ter maior probabilidade de sucesso, não é uma garantia e, o manejo correto é um grande e fundamental complemento.
Como dizia um grande amigo falecido: "De nascimento desconhecido é morte ignorada".
Eu, pelos traços genéticos dos antecessores do Tansinho vou ter que ter muita paciência de 04 a 08 anos para saber que pássaro terei em mãos, agora, terei essa paciência ? 
Qto ao manejo tenho contado com os amigos do forum.
A genética aumenta a probabilidade, mas não é uma garantia de êxito, de qualquer forma, se é para dispôr de tempo, manejo e dedicação, que se faça isso onde pelo menos exista essa probabilidade.
Grato pela atenção.